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Cuidados extra no Verão

Com a chegada do Verão, é necessário ter alguns cuidados extra, com os nossos animais de companhia.

Vamos enumerar alguns deles:

Golpe de calor: O golpe de calor consiste numa desregulação da temperatura corporal do animal, devido à exposição prolongada a temperaturas elevadas. Esta situação pode advir de um passeio longo durante as horas de maior calor e da permanência dentro de uma viatura fechada (mesmo com vidros abertos, à sombra e durante curtos períodos de tempo).

O animal começa a arfar exageradamente, pode ter relutância ao movimento e pode apresentar tremores e podem demonstrar confusão mental.

É importante reverter esta situação o mais depressa possível, uma vez que pode ser fatal.

Praganas: As praganas são pequenas espigas de ervas que, quando secas se podem agarrar ao pêlo dos animais e perfurar a pele, bem como alojarem-se nos ouvidos e entrar para o olho, ficando alojadas, normalmente, debaixo da terceira pálpebra. Nestas duas últimas situações a sintomatologia de dor e desconforto é súbita e intensa, enquanto que na pele podem ser detetadas e eliminadas aquando uma escovagem.

Se não se detetar precocemente, a penetração e migração das praganas debaixo da pele pode provocar fístulas, tumefações (granulomas) e abcessos.

Escovagem e tosquias: Durante a primavera costuma ocorrer a mudança da pelagem de inverno para a de verão, de forma a permitir ao animal uma melhor regulação da temperatura corporal. Esta mudança deve ser auxiliada com escovagens regulares e, no caso dos animais de pêlo comprido, poderá ser efetuada uma tosquia. Estes procedimentos podem ajudar a evitar golpes de calor e a detetar precocemente praganas.

Exercício: Com o bom tempo, as caminhadas tornam-se frequentes e longas. Caso o seu animal não esteja habituado a fazer exercício físico regularmente, tenha em atenção que o aumento brusco do mesmo pode levar ao desgaste muscular intenso, que se pode traduzir em dor generalizada e relutância ao movimento.

Desparasitação externa: A desparasitação externa deve ser efetuada regularmente ao longo de todo o ano, com especial atenção no início da primavera e verão. Neste período, a carga e variedade de parasitas aumenta, havendo assim uma maior probabilidade dos nossos animais ficarem infestados.

Deverá informar-se sobre os vários tipos de desparasitante externo disponíveis no mercado e eleger o mais abrangente para o seu animal, respeitando as instruções de utilização fornecidas pelo fabricante. Assim sendo, caso tenha um gato, o desparasitante deverá protegê-lo contra pulgas e carraças. Relativamente aos cães, o desparasitante deverá ser efetivo contra pulgas, carraças, moscas e mosquitos (flebótomos).

Em caso de dúvida, deverá sempre contactar o seu Médico Veterinário assistente.

Idas à praia: Embora as idas à praia sejam apetecíveis nesta altura do ano, existem regras a cumprir. Na maioria das praias com concessionário é proibida a presença de animais de estimação durante a época balnear. Os passeios devem ser feitos à trela, uma vez que o seu animal poderá ingerir determinados objetos que podem pôr a saúde dele em risco, tais como: peixe podre, anzóis ou lixo comum. Ao passear à trela, também estará a prevenir possíveis encontros e desavenças com outros animais.

Caso o seu animal não queira entrar na água, nunca o deve forçar a fazê-lo. Quando o animal gosta de se banhar no mar, ao chegar a casa, deverá passá-lo por água doce, de forma a eliminar o sal da pele e pêlo, uma vez que esse sal é prejudicial para a pele.

Piscinas: É tido como garantido que todos os cães sabem nadar, mas na prática, não é bem assim. Cães de determinadas raças, como Retriever do Labrador, são nadadores natos. Outros animais, devido à sua fisionomia, podem ter dificuldades acrescidas em se manter à superfície, como é o caso dos Bulldog Inglês ou Bouledogue francês.

Independentemente da raça, nunca deverá assumir que o seu cão sabe nadar, por este motivo, nas primeiras vezes deverá estar também dentro de água, para poder ajudá-lo, caso ele tenha dificuldades. Além disso, ensine-lhe o caminho para sair autonomamente da piscina. Caso a única saída seja através de uma escada vertical, é importante criar uma saída alternativa, como uma rampa.

Atropelamentos e mordeduras: Com o bom tempo, os passeios são mais frequentes e o trânsito mais intenso. De forma a evitar acidentes deverá passear sempre com o seu animal à trela, uma vez que tanto uma situação como outra poderão pôr a vida do seu animal em risco.

Além disso, assegure-se de que a coleira está devidamente ajustada ao pescoço do seu animal, de forma a evitar que ele se consiga libertar. Idealmente, o espaço entre a coleira e o pescoço deverá ser de um dedo e, caso o seu animal tenha um pescoço largo, relativamente à cabeça, será mais seguro optar por um peitoral.

Em caso de urgência, poderá sempre contactar-nos

através do número: 93 161 28 25