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Leishmaniose

A Leishmaniose é uma doença parasitária provocada por um protozoário do género Leishmania. Este parasita infecta numerosas espécies de mamíferos, nomeadamente o cão, o gato e o homem.

A Leishmniose é uma doença crónica debilitante que, se deixada sem tratamento, leva à morte do animal.

A sua dispersão por Portugal tem aumentado nos últimos anos, deixando de estar apenas localizada na bacia do Tejo, Trás-os-Montes e Algarve.

Os canídeos são a especie mais afectada por esta doença. Animais de qualquer raça, idade ou sexo podem ser infestados. 

A sua transmissão é efectuada através da picada do mosquito (flebótomo). As alturas do dia de maior risco de contrair a doença são: o amanhecer e o pôr-do-sol entre os meses de Março e Outubro.

A Leishmaniose humana no Mundo:

A Leishmaniose ameaça 350 milhões de pessoas em 88 países diferentes e em 4 continentes. Estima-se que em cada ano haja 1.500.000 a 2.000.000 novos casos. Em muitos países subdesenvolvidos esta doença é o maior problema de saúde pública.

Os sintomas apresentados variam conforme a espécie de Leishmania e conforme a resposta imunitária do hospedeiro.

Os principais focos de Leishmaniose endémica estão na China, Índia, Ásia central, leste de África, bacia do Mediterrâneo e Brasil.

Esta doença afecta o baço, fígado, linfonódolos e a medula óssea. No entanto também pode provocar problemas noutros órgãos como o intestino, pulmão e pele.

A Leishmaniose nos animais:

Sintomas:

Muitos animais podem ser portadores assintomáticos da doença.

Quando os sintomas começam a surgir, surgem falhas de pêlo, caspa no dorso, infecções à volta dos olhos, crescimento excessivo das unhas, perda de peso, epistaxis (hemorragias pelo nariz), anemia, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, diarreia e vómitos, aumento da ingestão de água e aumento da quantidade de urina.

 Diagnóstico:

O diagnóstico é feito através de análises ao sangue, citologia aspirativa dos gânglios ou da medula óssea.

Evolução e tratamento:

A Leishmaniose é uma doença crónica que sem tratamento leva à morte do animal.

Para se conseguir que o animal mantenha uma boa qualidade de vida, deve fazer regularmente análises sanguíneas e seguir rigorosamente o protocolo de tratamento aconselhado pelo seu médico veterinário.

Prevenção:

A prevenção desta doença é conseguida através da prevenção da picada do mosquito, vacinação e administração de fármacos estimulantes da imunidade.

Para mais informações consulte-nos ou fale com o seu médico veterinário habitual.